• Esterco de animais: bovinos, suínos, esterco de galinha, cama de frangos e esterco de ovinos. É uma fonte de nitrogênio que ajuda as minhocas na decomposição do material orgânico, principalmente quando houver resíduos de vegetais como palhadas. O tipo de esterco preferido pelas minhocas é o de bovinos, mesmo fresco. Os outros tipos de estercos, principalmente os de aves e de suínos, quando usados, devem ser de preferência misturados com o de bovinos, para evitar que o nitrogênio na forma de gás amônia seja tóxico para as minhocas.
• Resíduos de vegetais: palha de gramíneas (aveia, milho, grama), bagaço de cana, sabugo triturado e palha de leguminosas (feijão, guandú, Crotalárias), casca de arroz, serragem e erva-mate. É interessante que a serragem e a casca de arroz não sejam usadas em grandes quantidades no vermicomposto porque a decomposição do material seria muito lenta, atrasando a fabricação do húmus. Com relação ao uso da palhada no composto, é interessante que seja usada triturada ou picada, facilitando assim a decomposição do material.
• Restos de frutas e verduras: melancia, abacate, melão, mamão, laranja, cascas de frutas, restos de hortaliças como folhosas (alface, rúcula). O uso de restos de frutas e verduras auxiliam a multiplicação das minhocas e mantém o composto orgânico com mais umidade.
• Cinza: pode ser utilizada como fonte de potássio, porém não deve ser utilizada a produzida na churrasqueira, em função do excesso de sal. O volume a ser usado é de no máximo 1 a 2% em relação ao peso do vermicomposto.
Referências Bibliográficas :
Agroecologia Aplicada, Práticas e métodos para uma Agricultura de Base Ecológica, André M. Muller, Geivásio Paulus, Luiz Antônio R. Barcellos, Emater-RS.